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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

HERANÇA DOS POVOS ANTIGOS

Caçador que corre atrás da caça, pescador que pesca na praia,
herança dos povos antigos, das palavras da língua dos índios,
da grande família tupi.

Nome de cidades,lugares onde viviam,em guerras e conflitos,
hoje conhecemos Pernambuco, Caetés e Tabajara, Garanhuns,
Jupi, Parnamirim, sem esquecer da historia,
é importante o passado, logo me lembro e falo,
da pedra que canta, que hoje chamamos a Ilha Itamaracá.

Vemos muitos traços aqui em Pernambuco,
quem vem do Cabrobó dos cantos do povo Truka,
em minas grande que do alto ouço os gritos desse povo kapinawa.

Corremos para floresta, encontramos a aldeia de Umã da tribo
Atikum, escondido longe do perito, la em Águas Belas, ouço
o yathê do índio, na serra do Ororuba, terra mãe Xukuru,
lutamos, resistimos em nome do grande líder, salve Xikão,
salve Ororuba terra mãe xukuru que fica em pesqueira cidade
das mães rendeiras.

Mais um pouco em Imbimirim, dançamos com o povo Kambiwa,
lutamos juntos com os Pankararu, entre Pretolandia e takaratu,
quem pucha o toré foi povo tuxá na aldeia de la do município de Inajá.

Veja como é lindo a nossa herança que nos deixou os povos antigos,
anteis de falar da guerra praieira, vou falar um pouco das palavras que
falava o povo tupi.

Veja como é lindo, peixe era pira,o dourado de pirajuba, na caça
usava arataka, arapuka, na pesca só eu arruma a minha puça, puçaré, logo não dava pé, lá eu pegava siri,camurim,piaba, traira e caritú.

Veja como é lindo o vocabulário dos índios,
homem de Ava, mulher de Kunhã, menino de kurumim e menina de kunhatã.

O dia é ara, o sol de aram, imagine a lua, é de araquece, cada povo tinha a sua dança,o seu cantar, era forma de adorar o Deus Tupan, nos céus para alguns o senhor Guaraci e uma Deusa linda Jaci.

Podemos encontra em nosso folclore ainda a fala dos índios, como a Yara a mãe d´agua, caipora, curupira, protetores da floresta, coitado do caçador panema, com os bicho encantados como Umbaétata,mdoyaçu, o saci que era tupi, foi englobado nas estorias dos escravos, Anhagá era dito como diabo, imagine pelos frades coitados?
A casa de índio de oka, patio de okara, aldeia de maloka no litoral de taba,
pipoca era quando eu queimava o meu corpo, palafita é onde vivo e moro,
viram que eu não escondo o jogo.
Ridivanio Procopio da Silva

Um comentário:

kira disse...

DE TODA A NOSSA HISTORIA NÃO EXISTE ALGO MAIS ESSENCIAL PARA NOSSA EXISTENCIA DO QUE A CULTURA, OS COSTUMES, TRADIÇÕES E RELIGIOSIDADE INDIGENAS, POIS ELA É O NOSSO ALICERCE, RAIZ E ORIGEM. SOMOS TODOS INDIOS!!