NÃO SEI POR QUE NASCI
Sinto chegar-me, enfim, mais um agosto
no calendário frio da existência;
as rugas que descubro no meu rosto
são marcas de pesar por tua ausência!
no calendário frio da existência;
as rugas que descubro no meu rosto
são marcas de pesar por tua ausência!
Busco sentir, ainda, toda essência
dos beijos que te dei, o doce gosto
do batom perturbando a transparência
do lenço, onde pranteio o meu desgosto...
dos beijos que te dei, o doce gosto
do batom perturbando a transparência
do lenço, onde pranteio o meu desgosto...
Este passado preso à minha mente
só me deprime, só me faz descrente
do amor, da paz, de tudo que perdi!
só me deprime, só me faz descrente
do amor, da paz, de tudo que perdi!
Nesta data eu reflito e questiono
a razão de uma vida de abandono:
eu já nem sei, sequer, por que nasci!
a razão de uma vida de abandono:
eu já nem sei, sequer, por que nasci!
Eraldo Gomes de Oliveira
2 comentários:
Muito bom!
Muito bom!
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