Historia de um povo, antiguidade da nação de um Brasil que não era Brasil, de povos de diferentes famílias, de línguas, de cultura...Povos Tupis e Tapuyas,de caboclos brabos, de guerreiros, festeiros, de tradições, muitos de hoje não conhecem, sim, no litoral domínio dos tupis, das matas os tapuyas, de grandes caçadores e guerreiros que português nunca viu, de grande fé, de uma força descomunal de por medo até em um animal.
Sim, estou falando dos Tapuyas Tarariu, que tinha uma língua diferente, estranha até para os aliados dos portugueses, Draruke que lutou ferozmente contra os portuguese, temido rei Janduin. Camutin o seu filho, lutou com a sua aliança com outros tapuyas, e conhecido como o Rei Canindé, fez o rei de Portugal tremer e assinar um tratado de paz para o seu povo,deu uma pausa na guerra no ano de 1720. Não estou aqui pra falar sobre os heróis tapuyas,e sim de mostrar um pouco de seu vocabulário, de sua língua antes desconhecido. 'Água= Teu. 'Fogo= Kiro-kia, intoá. 'Pedra = Kebra. 'Cabeça=kreká. 'Cabelo=UNJ, avenco. 'Orelha=bandulake. 'Olho= pigó, aço, aloji. 'Nariz= Koroza, xinkri. Boca= moz, opcome. 'Dente= cidolé, juncredi. Mão= koreké. «Pé» =Poya. 'Homem= xenupre. 'Mulher=moela, moéça, krippó,cruê. 'Filho= ako
'Casa= sok(sekre,šekh)
'Comer= kringó. 'Sono'=gonyã.
Semelhanças com Macro-Jê línguas estão em Kebra 'pedra' (Proto-Je * kɛn), kreká 'cabeça' (* KRA), koreké = mão' (*-Ikra), e Poya=pé' (par *). Semelhanças com Xukuru são Kiro- "fogo" (Xukuru Kiya ), kringó 'comer' ( kringgo 'comida'), sok "casa" ( šekh ).
Sou Tapuya do povo Xukuru do Ororubá (sucuru) da mesma família Tarariú, estou promover a língua do meu povo, para não morre, não ser esquecido, um movimento, uma causa que abraço, que luto é de não deixar morre a nossa cultura e a língua dos antigos.
Opkrieka, Juruna Xukuru do Ororubá.
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