Yalonã chora, quando os filhos morrem,
quando as arvores sofrem, quando
não temos mais a nossa voz, quando
as lagrimas não correm.
Yalonã chora, pelos filhos, pelos
frutos e os insultos.
Sim, insultaram, maltrataram e
mutilaram, filhos inocentes.
Mãe querida, mãe sofrida, a nossa
raiz, resistimos pela força,pelo medo
e a coragem, sim a coragem de enfrentar,
de não negar, somos sim filhos da mãe
natureza, Yalonã de santa beleza.
Yalonã, obrigado pelos cuidados,
pela morada, pelos frutos...
Agradeço ao Pai tupã, rei Kanidé,
e os nossos irmãos de fé, pois ainda
continuamos de pé, pela força e pela garra.
Estamos de pé, pela força, pela garra,
pelo dor de nossa Raça.
RIDIVANIO PROCOPIO DA SILVA
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
O Canto de criança
O canto de criança é de beleza sem fim,
sem egoismo, sem mentira de ser quem é,
de um cantar de um bem-tive,de gente
livre que canta pra valer.
Como é bom cantar, expressar de uma criança,
De gente sincera, não menti no seu cantar,
meninada sou feliz ao vê vocês cantar.
Ridivanio Procopio da Silva.
sem egoismo, sem mentira de ser quem é,
de um cantar de um bem-tive,de gente
livre que canta pra valer.
Como é bom cantar, expressar de uma criança,
De gente sincera, não menti no seu cantar,
meninada sou feliz ao vê vocês cantar.
Ridivanio Procopio da Silva.
sábado, 19 de novembro de 2011
As cidades da Jurema
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Poeta
Me chamam de Poeta, eu não sou poeta não,
sou pensador, que escolhe as palavras,
versos bem entendida, que não seja repetida,
aprendida na escola, na sabedoria dada pelo
o nosso Senhor.
Poema escrita com amor, sonhos em versos,
inspirada nas cantigas, nas marchinha, das
melodias e dos compassos das batidas no
bombo do coração.
O poeta é ilusionista, usa de sentimentos
que nunca sentira.
O pensador,esse sim, pensa e reflete
nas palavras de sentimentos, de amores, nas
baladas de cantor, dos beijos da gatinha que amou.
Ridivanio Procopio da Silva
As três Maria
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O Rio
Rio, calmo, tranquilo, ligação com o mundo,
essência da vida, nos trazem a paz, alegria.
Os frutos que nos alimentam, tiradas dos lagos,
dos mangues e rios, agradecemos pela graça concedida.
Nos transformam, nos limpam, tirando todo mal, trazendo de
volta para origem da vida.
Ridivanio Procopio da Silva
Tempo
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Felipe Camarão, o heroi da nação.
O índio Juruna da tribo Xucurú faz a representação simbólica do índio Felipe Camarão
Nascido em nosso estado, o índio Poti é indicado para ser um dos heróis da pátria brasileira. A lei 6.176/2010 de proposição do Vereador Franklin Capistrano (PSB), institui o título de herói público municipal à Dom Antônio Felipe Camarão, nome que recebeu, este potiguar, no seu batismo católico ocorrido no dia 12 de junho de 1612. Pela sua luta contra os holandeses recebeu títulos e honrarias do governo espanhol.
O feriado estadual de 03 de outubro de 2011, lembra o massacre de 33 católicos em Uruaçu, onde um pastor protestante degolou prisioneiros que se negaram a converterem-se ao protestantismo.
Felipe Camarão tomou pra si a tarefa de vingar os mártires e veio ao Rio Grande do Norte, onde espalhou terror entre os holandeses, sendo, portanto lembrado nos terreiros de umbanda como o “Vingador”.
Guerreiro nunca derrotado comandou a ala direita das tropas brasileiras na primeira Batalha dos Guararapes ocorrida em 19 de abril (Dia do Índio) de 1648.
Guerreiro nunca derrotado comandou a ala direita das tropas brasileiras na primeira Batalha dos Guararapes ocorrida em 19 de abril (Dia do Índio) de 1648.
Provando sua genialidade guerreira atraiu os europeus para uma cilada, trazendo-os para área de difícil manobra, levando-os à derrota de seu exército com cinco mil combatentes portando canhões, armas modernas, sapatos e roupas vistosos, bem pagos e bem treinados.
Os brasileiros (apenas dois mil) lutaram com armas precárias, descalços, sem salários com exército formado em sua maioria de índios e mestiços, tiveram apenas 200 mortos, enquanto os poderosos protestantes fugiram derrotados deixando dois mil cadáveres.
Os brasileiros (apenas dois mil) lutaram com armas precárias, descalços, sem salários com exército formado em sua maioria de índios e mestiços, tiveram apenas 200 mortos, enquanto os poderosos protestantes fugiram derrotados deixando dois mil cadáveres.
Mesmo atacado de febre, Felipe Camarão combateu durante todo o dia, vindo a falecer em consequência deste esforço, que abalou sua saúde levando-o à morte em seu sítio, atual bairro da Várzea em Recife, no dia 24 de agosto de 1648. A fragorosa vitória brasileira, fez o nosso povo perceber que poderia vir a ser hoje, a poderosa e aclamada pátria brasileira.
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